domingo, 3 de julho de 2011

PASSA O QUÊ?

Esse texto é um pouco diferente dos outros porque eu não vou dar dica alguma a respeito de relacionamentos, de como tratar as mulheres, apesar de que ao fim das linhas todos aprendamos alguma coisa, sendo essa coisa útil ou não. É apenas uma questão de curiosidade.
Aconteceu em um hotel em Guarulhos e despertou grande curiosidade em todos que tomaram conhecimento da história. Uma amiga minha, no café da manhã, nos contou que na noite anterior, enquanto assistia tv, ouviu um grito, ou melhor, um urro longo e alto. Segundo essa amiga, a sensação que ela teve é de que alguém havia arrancado pontos infeccionados de um homem ‘nos países baixos’ de uma só vez. Ela desligou o aparelho de tv e começou a prestar atenção. O sujeito do quarto ao lado, depois da imitação de leão ferido, começou a gemer e a dizer: “Isso... passa... passa... Que delícia!”
Minha amiga ficou curiosa imaginando todas as possibilidades de acontecimentos entre quatro paredes que pudessem se encaixar nesse ‘passa... passa’.
Passa manteiga? Passa Vicky? Passa a mão?... Passa negão, passa loirinha, quero ver você passar por debaixo da cordinha?
Pensamos em passar um bilhete anônimo por baixo da porta implorando para que ele desse uma resposta e depositasse o papel em um ponto estratégico para que o pegássemos de volta. Mas era muito arriscado. Alguém tem algum palpite a respeito?
Antes que alguém pense que a minha amiga teve uma alucinação auditiva informo que a recepção do hotel recebeu diversas ligações de hóspedes que se sentiram constrangidos e ofendidos pelo ‘passa...passa’ do casal. E isso resultou em uma multa para o hóspede escandaloso.
A lição aprendida então meninos é: Hotel e Motel não são grafadas de forma diferente por puro acaso.

sábado, 12 de março de 2011

AFOGUE-ME EM SEUS BEIJOS

Não entender as coisas sempre ao pé da letra é muito importante e o título acima significa “Me beije muito” e não “Encha meus pulmões de fluido produzido pelas glândulas salivares”.
Eu sei que nem sempre é possível controlar a impulsividade, mas na maioria das vezes as pessoas fazem as coisas de uma forma desagradável simplesmente por não saber que não estão agradando, ou pior, por acharem que estão agradando. Andei conversando com algumas meninas, moças e mulheres a respeito dos beijos e todas apresentaram a mesma posição. Não dá pra beijar e se preocupar ao mesmo tempo em conseguir uma boia para não se afogar. Claro que conversamos sobre várias outras coisas a respeito de beijos, mas vocês terão que esperar mais um pouquinho para matar a curiosidade. Vamos falar primeiro do mais urgente, fiquei preocupada com a quantidade de mulheres que comentou o desagrado e o alto índice de babujões, porque afogamento é caso de vida ou morte do relacionamento.
O conceito de beijo molhado é mais uma forma dizer que o beijo não tem que ser seco, daquele tipo em que a boca quase não se abre e os lábios ficam duros. A troca de saliva é inevitável, mas a sensação de no momento em que as bocas se separam tem uma linha de baba viscosa que ainda as une não é nada sexy e tão pouco agradável.
Minha amiga, Isadora, deu um depoimento para acabar com o apetite de qualquer pessoa já que foi na hora do almoço. Ela saiu com cidadão uma vez e, além de quase ter sido afogada por um balde de baba, disse também que ele enquanto percorria seu pescoço com a boca deixava um rasto viscoso, como o caminho feito por uma lesma e que ela demorou o maior tempo no chuveiro pra se livrar da sensação escorregadia. Deu pra perceber que o cara não está na lista para uma próxima vez.
Claro que para todo pé cansado tem um chinelo velho, nesse caso, para toda desidratada deve existir um bebedouro.