domingo, 26 de janeiro de 2014

SE NÃO QUER OUVIR A RESPOSTA NÃO PERGUNTE

O conselho acima serve tanto para meninos quanto para meninas. A maioria das pessoas faz esse tipo de pergunta já com uma resposta aceitável em mente. São perguntas de auto-afirmação. Adivinha? Não é sempre que a pessoa questionada tem a mesma opinião que você. Existe a clássica: "Foi bom pra você?"
A maioria das mulheres responde que "sim" por dois motivos: ou foi realmente bom, nesse caso daria pra perceber, não precisaria perguntar, ou ela ficou sem graça de responder com um delicado "não".
A clássica das mulheres é fora da cama ou logo depois do ocorrido: "Você me acha gorda?" (ainda bem que a pergunta vem bem antes ou depois, porque seria um bom motivo pra broxar.) Se o sujeito nunca prestou atenção se você é gorda, ele vai começar a reparar. Dificilmente ele vai dizer que você está e se ele disser, corra dele mais que o diabo da cruz. "Que cara insensível!"
Uma amiga minha me confidenciou uma vez que havia saído com um cara que, "depois do ato", disse pra ela que a própria precisava perder a "pancinha". Esse cara foi o fim da picada porque ela nem sequer fez a pergunta. Desnecessário dizer que não houve uma segunda vez.
Tenho uma amiga que não mente. Se o cara pergunta e não foi bom ela diz: "Acredito que foi bom pra você."
Já uma outra amiga ouviu o seguinte de um cara que não durou o "tempo de um coelhinho": "Foi rápido, mas foi bom. Não foi?". Sua vontade era responder: "Não. Não foi.", mas em nome da diplomacia, aproveitando já estar com os olhos fechados, ela fingiu que estava dormindo.
Pra quê perguntar justo naquele momento? Aproveite o "depois" pra beijinho, carinho, ficar abraçadinho, tem lugar até pra um ronquinho. 

sábado, 29 de dezembro de 2012

DÚVIDA CRUEL


“Eu não entendo vocês mulheres!” Foi a frase de um amigo ao desligar o telefone com o olhar surpreso e indignado. Bom, isso não é novidade. A maioria dos homens não entende. Não sei até que ponto isso é bom, só sei que gera material para o blog.
Uma amiga e eu até tentamos impedir que ele tornasse o telefonema em desastre, mas não deu. O motivo pode ser até bobo e o que dissemos a ele pode parecer uma contradição em relação a tudo o que nós mulheres dizemos, mas qual a novidade? Nós somos contraditórias. Algumas vezes eu me compadeço do sofrimento de vocês ao tentarem nos entender. Somos um mistério tão grande que nem nós nos entendemos às vezes. Mas uma coisa é certa, mulher nenhuma gosta de saber que a sua companhia foi trocada pela de um porquinho e eu não estou me referindo àquele amigo que você possa ter que seja tipo o Cascão da Turma da Mônica. Analisemos a situação:
A esposa desse amigo viajaria para o outro lado do país após o almoço e ele havia dito que almoçaria com ela. Seria a primeira vez em décadas de casamento que ficariam tão longe um do outro. Perto da hora do almoço ele verificou qual seria o cardápio da empresa, por puro costume. Eis que entra na história, ele, o porquinho. O almoço era uma bela de uma feijoada. Nosso amigo é louco por feijoada. Quando ele pegou o telefone para cancelar o almoço com a mulher por causa do porquinho, minha amiga e eu entramos em pânico. Sacudimos os braços, fizemos gestos negativos, por pouco não tomamos o telefone de suas mãos para montar uma estratégia melhor, mas ele foi mais rápido. Ligou para a esposa e disse todo meigo, que não almoçaria com ela porque tinha feijoada na empresa. Pronto. Danou-se. Minha amiga e eu batemos com a mão na testa ao mesmo tempo. O que mais ele poderia ouvir senão: “Você está me trocando por um porco?”. Não imaginem que a frase foi dita de forma ríspida, foi dita daquela forma sentida, dolorida, aquela que a gente costuma usar na chantagem emocional mesmo, de cortar o coração. Até o porco teria chorado se o coitado estivesse vivo. Claro, que eu não ouvi a ligação, mas pela cara de culpa que ele fez e a frase: “Amor, não serve comer só a sobremesa com você?”. Eu quase pude ver os olhos lacrimejantes dela. Dependendo do período do mês, essa frase só deve ter piorado as coisas.
Quando ele desligou o telefone e nos viu com aquela cara de reprovação, fez a pergunta que não quer calar. “Gente, vocês não dizem que devemos sempre dizer a verdade?”. É ele está certo nós falamos mesmo isso, não necessariamente quer dizer que a verdade não colocará a cabeça dele a prêmio. Claro que o caso do porco não era extremo, mas o drama poderia ter sido evitado.
Argumento dele: “Mas eu gosto tanto de feijoada! Ela sabe disso.”
Ok. Ela sabe disso, sabe que ele gosta muito de feijoada, mas ela não precisava saber que o cardápio do bendito dia era feijoada. Ela conhece seus gostos, deve ter passado o dia todo fazendo algo bem gostoso para a despedida e agora acha que ele gosta mais de porquinho do que dela. Vou melhorar a frase. Gosta mais de porquinho do que da companhia dela.
Agora, o que ele ignorou foi o agravante para o beicinho: Ela estava de viagem marcada e ficaria muitos dias fora. Qual era a dificuldade para o nosso amigo em comer a feijoada e ir pra casa ficar com ela um pouco como o combinado? Bastava dizer que estava meio sem fome, comer uma colherzinha ou duas de arroz, e pronto, só mesmo para ela não ter tido o trabalho de fazer um almoço com carinho e você nem tocá-lo. Depois, era só comer a sobremesa e pronto. Nada de tempestade. E olha o bônus da consciência limpa: Não teria mentido, simplesmente omitido que já havia forrado o estômago antes.
Olha a paranoia surgindo: “Eu tenho um apetite grande. Ela desconfiaria se eu comesse pouco.”
O problema não estava em comer o porquinho ou não. O problema estava em dizer a ela que não iria comer com ela por causa do porquinho. Só uma louca faria rebuliço por ele ter provado o porquinho.
Olha o sujeito querendo abusar da sorte: “Mas e se eu tivesse dado uma carona pra uma loira?” Vamos combinar que mulher desconhecida no carro já é outra história.
Quem não deve não teme, mas se você acha que isso pode cair no ouvido dela de forma distorcida é melhor comentar. Mulher, quando quer, vê fio de cabelo em ovo (de galinha, de pata, de codorna...). Imagine se ela começar a ter visões suas em um carro com uma loira arrasa quarteirão. É, porque a mulher da carona pode ser um tribufu, mas na mente da sua mulher é a Gisele Bündchen.
Vou revelar agora um segredo e é bem capaz que eu seja linchada pelas minhas amigas por isso.
Toda mulher começa a desconfiar do homem quando ele dá explicações demais e, normalmente, quando vocês dão explicações demais sem que detalhes sejam solicitados, estão aprontando alguma coisa, porque vocês tentam criar uma história tão convincente que acabam tocando no assunto o tempo todo, tentando não deixar nem uma brecha.
Bom, no fim das contas o único que não teve saída foi o porquinho que, diga-se de passagem, estava uma delícia. Ele foi perdoado quando ela retornou de viagem, porque a vida é assim: um porquinho não era tempestade suficiente para abalar um casamento de décadas, mas acho bom que ele pense bem a respeito de caronas a loiras.

sábado, 30 de junho de 2012

MENSAGEM PRA VOCÊ: "É O FIM DO NOSSO NAMORO. ADEUS."

A internet é ótima sem sombra de dúvidas. É ótima para pesquisas desde que você tenha o mínimo de conhecimento para diferenciar informações verdadeiras das falsas. Com a internet também veio a aproximação entre pessoas que vivem a milhares de quilômetros e o afastamento de pessoas que estão sentados à sua frente.

Outra utilidade da internet é o fornecimento de máscaras. Podemos ser quem queremos, dizer o que quisermos e não esperar qualquer tipo de punição. Digamos que seja uma terra sem lei, mas esse tempo de boa vida, de viver uma vida imaginária e ficar numa boa está acabando, vem aí as punições para crimes virtuais e já não era sem tempo. Claro, primeiro os assuntos considerados mais graves, fraudes financeiras e etc. Mas não está longe da coisa se tornar íntima e pessoa.

Mas esse artigo não é para falar da internet de uma maneira generalizada. Aposto que já deu para perceber pelo título do post. Não é essa a finalidade do blog como todos sabem. O problema a ser discutido é simplesmente a falta de caráter, coragem e humanidade dos meninos que andam por aí terminando namoros reais de forma virtual, e mesmo assim porque a mulher mandou e-mail perguntando se havia acontecido alguma coisa. A coitada estava preocupada com a falta de contato.

Convenhamos que isso não passa de uma prova de total covardia. Homens se julgam “machos” o suficiente para levar uma mulher para sair, frequentar sua casa, passear de mãos dadas, levar as coisas aos “finalmente”, mas quando é preciso que sejam homens para assumir suas responsabilidade, porque, querendo ou não, fazer parte da vida de uma pessoa é uma responsabilidade (apesar da maioria de vocês tentar ignorar este fato) ou ter coragem de dizer olhando nos olhos de uma pessoa que o relacionamento não está mais do seu agrado, eles apenas somem, ou na melhor das hipóteses mandam um e-mail dizendo basicamente que foi bom enquanto durou.

Sabe o que isso significa? Total falta de respeito e consideração com a pessoa com quem você dividiu bons momentos. Significa falta de caráter. O cão Coragem do desenho animado é mais macho que muitos homens que conheço, porque ele se “borra” de medo, mas não abandona as pessoas de quem ele gosta sem uma boa luta.

Como se pode levar a sério um gênero como o masculino? Uma amiga minha passou por essa situação e disse que não quer mais saber de rapazes da idade dela, infelizmente fui obrigada a informar que a idade não tem nada a ver com o comportamento dele. A diferença entre os rapazes de 24 para os homens de 45 é só a quantidade de rugas. A pior parte é que não é um caso isolado. Homens parecem crianças que só tem tamanho e, às vezes, nem isso. Nunca perceberam que está na hora de deixar as fraldas e agir de acordo com a sua idade ou com a índole do que um homem deveria ser? E depois ainda tentam nos provar por A + B que os homens ainda tem alguma credibilidade. Ah, espera aí. Dá um tempo, né?

Como conselho para vocês meninos: Nunca comecem uma coisa real se pretendem se esconder atrás de uma máquina quando a coisa não estiver do seu agrado, quando as coisas não forem bem o que vocês esperam, quando quiserem partir pra outra. Uma conversa olho no olho pode não ser muito fácil, mas faça com que todos os momentos que passaram juntos continuem sendo lembrados como bons momentos e não como um atestado de burrice. Sejam homens e honrem o que há dentro das cuecas independente do tamanho. Esse tipo de coisa não se faz. E lembrem-se: Mulheres comentam e um dia você estará mais sujo que pau de galinheiro aí sim, quero ver encontrar uma pessoa íntegra e descente o suficiente para passar o resto da vida junto a você. Na verdade, eu gostaria de ver se você teria coragem de contar para a atual a forma com que tratou a ex. Vocês acham que apenas uma pulga vai construir moradia atrás da orelha dela? Porque a desconfiança é um vírus sem cura. Ninguém é obrigado a permanecer ao lado de ninguém sem que haja paixão, amor, carinho e respeito. E por falar nisso, respeito é o mínimo o que se deve a quem esteve ao seu lado quando você precisou dela.

domingo, 3 de julho de 2011

PASSA O QUÊ?

Esse texto é um pouco diferente dos outros porque eu não vou dar dica alguma a respeito de relacionamentos, de como tratar as mulheres, apesar de que ao fim das linhas todos aprendamos alguma coisa, sendo essa coisa útil ou não. É apenas uma questão de curiosidade.
Aconteceu em um hotel em Guarulhos e despertou grande curiosidade em todos que tomaram conhecimento da história. Uma amiga minha, no café da manhã, nos contou que na noite anterior, enquanto assistia tv, ouviu um grito, ou melhor, um urro longo e alto. Segundo essa amiga, a sensação que ela teve é de que alguém havia arrancado pontos infeccionados de um homem ‘nos países baixos’ de uma só vez. Ela desligou o aparelho de tv e começou a prestar atenção. O sujeito do quarto ao lado, depois da imitação de leão ferido, começou a gemer e a dizer: “Isso... passa... passa... Que delícia!”
Minha amiga ficou curiosa imaginando todas as possibilidades de acontecimentos entre quatro paredes que pudessem se encaixar nesse ‘passa... passa’.
Passa manteiga? Passa Vicky? Passa a mão?... Passa negão, passa loirinha, quero ver você passar por debaixo da cordinha?
Pensamos em passar um bilhete anônimo por baixo da porta implorando para que ele desse uma resposta e depositasse o papel em um ponto estratégico para que o pegássemos de volta. Mas era muito arriscado. Alguém tem algum palpite a respeito?
Antes que alguém pense que a minha amiga teve uma alucinação auditiva informo que a recepção do hotel recebeu diversas ligações de hóspedes que se sentiram constrangidos e ofendidos pelo ‘passa...passa’ do casal. E isso resultou em uma multa para o hóspede escandaloso.
A lição aprendida então meninos é: Hotel e Motel não são grafadas de forma diferente por puro acaso.

sábado, 12 de março de 2011

AFOGUE-ME EM SEUS BEIJOS

Não entender as coisas sempre ao pé da letra é muito importante e o título acima significa “Me beije muito” e não “Encha meus pulmões de fluido produzido pelas glândulas salivares”.
Eu sei que nem sempre é possível controlar a impulsividade, mas na maioria das vezes as pessoas fazem as coisas de uma forma desagradável simplesmente por não saber que não estão agradando, ou pior, por acharem que estão agradando. Andei conversando com algumas meninas, moças e mulheres a respeito dos beijos e todas apresentaram a mesma posição. Não dá pra beijar e se preocupar ao mesmo tempo em conseguir uma boia para não se afogar. Claro que conversamos sobre várias outras coisas a respeito de beijos, mas vocês terão que esperar mais um pouquinho para matar a curiosidade. Vamos falar primeiro do mais urgente, fiquei preocupada com a quantidade de mulheres que comentou o desagrado e o alto índice de babujões, porque afogamento é caso de vida ou morte do relacionamento.
O conceito de beijo molhado é mais uma forma dizer que o beijo não tem que ser seco, daquele tipo em que a boca quase não se abre e os lábios ficam duros. A troca de saliva é inevitável, mas a sensação de no momento em que as bocas se separam tem uma linha de baba viscosa que ainda as une não é nada sexy e tão pouco agradável.
Minha amiga, Isadora, deu um depoimento para acabar com o apetite de qualquer pessoa já que foi na hora do almoço. Ela saiu com cidadão uma vez e, além de quase ter sido afogada por um balde de baba, disse também que ele enquanto percorria seu pescoço com a boca deixava um rasto viscoso, como o caminho feito por uma lesma e que ela demorou o maior tempo no chuveiro pra se livrar da sensação escorregadia. Deu pra perceber que o cara não está na lista para uma próxima vez.
Claro que para todo pé cansado tem um chinelo velho, nesse caso, para toda desidratada deve existir um bebedouro.

sábado, 30 de outubro de 2010

DON JUAN

A maioria das pessoas conhece a história de Don Juan como sendo um conquistador barato que se aproveitava de todas as mulheres. O verdadeira galinha que canta todo mundo. Na literatura já foi descrito como um fanfarrão que estuprou e matou uma moça de família nobre. Ser conhecido como Don Juan tem uma conotação perjorativa. Para quem não conhece a palavra, vou traduzir: não é bom ser chamado de Don Juan.
No entanto, o cinema veio humanizando aquele que poderia ser execrado para sempre na história. Como estão tentando fazer com os vampiros. Mas na minha opinião há um filme, meninos que acho sinceramente que todo homem deveria assistir com atenção. Mas é pra prestar atenção ao que ele fala e não só na mulherada que ele pega, afinal anatomia aprendemos na escola, como nos utilizarmos dela aprendemos fazendo e para fazermos temos que saber como chegar lá. O personagem principal acredita que todo homem pode ser o melhor amante do mundo desde que tenha uma visão ilimitada e uma mente aberta. A personagem principal fala sobre a limitação da visão de um homem e como é possível fazer todas as mulheres serem gloriosas, fabulosas e bonitas porque elas conseguem sentir que ele busca as diferentes belezas que elas tem e então reagem liberando beleza para ele. Acho fantástico o pensamento e se a maioria dos homens prestassem atenção no que os filmes realmente dizem e não apenas em quantos pares de seio aparecerão em close, conseguiriam ver muitos mais seios pessoalmente. Sem gracinhas por favor, tudo bem que o cara é o Johnny Depp, mas mulheres de verdade acham um tédio ser assediadas por homens que não usam o cérebro ou a fantasia. Especialmente se for uma aventura de uma noite.
Claro que no filme as mulheres são belíssimas, afinal é preciso atrair os homens para o cinema e o modo mais fácil é colocando mulheres bonitas. Mas fechem os olhos e apenas escutem as palavras de Don Juan. Ótima oportunidade para aprender algumas coisinhas. Pelo menos é um toque de como tratar bem uma mulher e ainda assim sair no lucro. O importante, meus amores, é foco na mensagem e nada de vergonha quando tentarem por em prática.
Vale lembrar que ser ousado não quer dizer ser grosseiro ou mal educado. Viagem na fantasia, sejam felizes e façam as mulheres felizes.
Beijinhos

Don Juan de Marco com Johnny Depp e Marlo Brandon 1995.
Cena do Restaurante.
Cena sobre a visão limitada

POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO PÃO BOLORENTO

Meninos, a expressão é antiga, mas é daquelas que não vão perder jamais o sentido.
A beleza existe e deve ser apreciada. Poeticamente isso é lindo, mas nem sempre o que se vê por fora reflete o que está por dentro e, normalmente são coisas completamente diferentes. Normalmente não tenho nada contra a beleza feminina desde que ela venha acompanhada de caráter. Também não tenho preconceito quanto à diferença de idade entre homens e mulheres porque pessoas são capazes de se apaixonar e dificilmente conseguirão escolher por quem se apaixonar, aliás, nunca vi ninguém dizer que escolheu se apaixonar por fulano ou fulana, já vi pessoas decidirem conviver com determinado tipo de pessoas porque era racionalmente conveniente. Repito: não tenho nada contra diferença de idades ou sobre a sorte de algumas pessoas nascerem belas. São coisas do universo e, numa boa, não dá pra competir com isso. O caso de hoje serve especificamente para homens bem sucedidos, ou seja, já não são tão garotos por fora.
Como sempre, tenho uma historinha para ilustrar a situação. Talvez as semelhanças sejam mera coincidência, ou não.
Conheço uma pessoa fantástica, de bons sentimentos, decidido por fora, mas com um olhar que para um bom observador mostra uma certa fragilidade e tentando esconder isso, ele dificilmente te olha nos olhos. Auto-defesa. Mas vamos à situação dessa pessoa.
Vamos encontrar um nome fictício para ele. Vejamos. André. André é um bom nome.
André é uma das cabeças mais interessantes que conheço, inteligente, bem sucedido e, para algumas mulheres sensíveis, bonito. Tem um gênio forte e tudo mais, tem praticamente um muro ao seu redor e, poucas mulheres de caráter atravessariam esse muro com a intenção correta e, talvez calejado por isso o muro ficava cada vez mais alto.
Não adianta negar que a capacidade de visão de raio-x só existe para o superman, então os homens são atraídos como presas fáceis pela beleza das doces ninfetas. O problema é que nos dias de hoje, pelo que tenho pesquisado, doces ninfetas não passam de pequenas vampiras que se aproveitam da babação que os caras mais velhos tem pelo status de serem "desejados" por essas pequenas fadinhas delicadas, de cabelos negros e lisos com a pela alva e com sorriso de garotas de 12 anos de idade. Meio fantasia pedófila com permissão para ser concretizada. Coisas do tipo.
Mas voltemos ao caso de André. André se casou com uma ninfeta pelo menos vinte anos mais nova, bonita. Difícil imaginar que um homem se aproximando dos 50 poderia ter a seu lado uma coisa linda daquelas. Ele já havia sido casado e estava curtindo sua vida de solteiro. Podia ter em sua cama qualquer mulher que quisesse, mas para ele essas mulheres possivelmente pertenciam ao gurpo das interesseiras. Mesmo assim tinha sua liberdade e, sem saber, dentre essas mulheres existia uma que poderia tê-lo feito feliz de todas as formas e sem nada pedir em troca, mas ela não era um bibelô. Há coisas que os homens não enxergam.
Continuando... André decidiu se casar com a boneca que tinha nas mãos. Exibí-la a todos os demais de sua geração como um troféu, com auto afirmação. O problema é que as notícias correm. A amante mais dedicada não fez qualquer estardalhaço e tentou curtir seu luto o mais tranquilamente possível, deixando-o livre como sempre havia feito.
As notícias voam, assim como voa a verdade escondida partidas da boca da doce noivinha. E aí começa aquele esquema da lenda urbana, que no fundo sempre parte de uma verdade. Um amigo, da amiga, de uma amiga de uma amiga da noivinha comentou que a recém casada é simplesmente a pessoa mais antipática que já conheceu e que o casamento para ela foi simplesmente um sinal de que conseguiria ter um padrão de vida constante por ter conseguido fisgar um velho rico, destacando a incompetência das demais em fazê-lo.
Caramba, ela pelo menos poderia estar se gabando de ter encontado um homem maravilhoso, inteligente que conseguiu um lugar na sua vida atarefada para dar-lhe atenção e tê-la por perto.
Então temos aí o pãozinho lindo, bem desenhado, brilhante com seus grãozinhos de açucar por fora, completamente recheado com massa bolorenta.
Conheço a amante da história e ela sabe de tudo e o que vi nos olhos dela quando me contou o acontecido foi tristeza, por temer que esse pãozinho embolorado possa ferir o coração da pessoa a quem ela mais ama. Mas o que ela pode fazer? Não tem provas concretas, mas sabe que acontece.
Meninos, normalmente tento fazer vocês saberem se comportar com as mulheres, mas tenho pena de vocês quando uma situação dessas acontecem por dois motivos.
1 - pela incapacidade de enxergar além do óbvio ou de investigar as coisas que podem dar errado antes de fazerem a besteira de se casar.
2 - pelo azar de vocês por perderam mulheres maravilhosas que estariam ao lado de vocês em qualquer situação e ainda por cima muito mais satisfatórias sexualmente por quererem simplesmente mostrar para o mundo que possuem o melhor.
Mas será que vocês realmente sabem o que é o melhor?
Um abraço e pensem nisso.

sábado, 26 de dezembro de 2009

FEIOS PORÉM LINDOS!

Olá meninos, hoje decidi pegar um trecho de um texto de Martha Medeiro que dispensa qualquer comentário de minha parte. Boa leitura.
"É bem mais comum ver uma mulher linda acompanhada de um homem aparentemente sem graça do que o contrário. Não é (só) porque a concorrência é implacável e nos contentamos com o que sobra. É porque mulher tem raio-x: consegue olhar o que se esconde lá dentro. Se além de um belo coração e um cérebro em atividade ele ainda for apetecível, é lucro. Pena que a recíproca raramente seja verdadeira. Economizaríamos fortunas em cabeleireiros e academias se os homens fossem direto ao que interessa, na alma e no espírito, para os quais não adianta maquiagem."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PORTO SEGURO É NA BAHIA




Alguma dúvida sobre a afirmação do título? Acreditem, para alguns meninos a geografia é diferente. Já postei anteriormente nesse blog um texto que fala mais ou menos sobre a mesma situação, mas crime recorrente merece castigo dobrado. Lembram da historinha do mapa colorido? Pois é, vamos lá.

Um cidadão, que poderia ser você ou qualquer outro ser do sexo masculino, tem uma pessoa a quem ele confiaria a vida, uma menina que tem sempre seu ombro e seu colo disponíveis pra ele recostar a cabeça e liberar suas tristezas. É aquela que tem um arsenal de elogios e demanda infinita de carinho e atenção. O sujeito retribui a tudo isso com falsas esperanças, simula uma história, cria um cenário, tudo conforme as expectativas dela (de 98% das mulheres na verdade).

Um belo dia, ele chega com uma novidade: está ficando ou mesmo namorando firme alguém. 'Como assim? Como ele vem dizendo isso pra mim com toda essa empolgação, com toda essa simplicidade? ' Com o emocional abalado e, possivelmente em estado de choque, ela passa a filtrar as informações de forma incoerente. Na cabeça dela se misturam as imagens que você ajudou a criar, as que ela mesma fantasiou e as que ela imagina que ocorreram entre você e a rival. Tudo o que ela consegue assimilar no final das contas é a frase típica de quem quer manter um porto seguro. 'Mas isso não muda nada o que sinto por você. Eu gosto de você de verdade.'

Você se afasta, afinal tem que dar assistência para a sua gata. Dois meses depois você volta dizendo que o seu relacionamento acabou, que não estava se sentindo completo, que sentiu falta dela. Puro conto da Carochinha, no mínimo teve a testa enfeitada.

'Uau! Ele ficou dois meses pensando em mim. Nossa! Ele deve gostar mesmo de mim, já que nós nunca nos beijamos sequer. Ele me vê como sou por dentro.'

Mulher é um bichinho muito criativo, eu concordo. Arruma justificativa para fazer com que a história faça algum sentido e com o fim que ela quer. Quem enxerga o interior da gente é maquina de raio-x ou ultrassom.

Culpa dela? Sim, em parte. Culpa sua? Sim, em grande parte. Você começou a história, você montou o cenário e tudo mais. Se tivesse deixado bem claro desde o início que tudo não passaria de amizade, que ele confiava nela, mas que era só isso, ela até seria capaz de fantasiar, afinal em coração não se manda, mas jamais ao extremo.

Você está ligando para o que ela sente? De jeito nenhum. Possivelmente não tenha nem percebido o que a sua 'brincadeirinha' esteja fazendo.

O que importa é que ela o recebe de braços abertos e isso pra você é ótimo. Ela alimenta o seu ego com elogios, te faz sentir seguro, te coloca lá em cima e o que acontece? A cena sempre se repete. Você vai e volta quando bem entende. Você pode ficar nessa posição cômoda pra sempre? Claro que não!

Um belo dia, ela se toca de que Porto Seguro é na Bahia, meu rei, e não nos ombros dela e, se manda pra lá, pra bem longe de você. E agora, José? Aonde vai atracar tua embarcação nos períodos de tormenta? Quem vai encher tua bola murcha? Quem vai te dar suporte sem pedir nada em troca?

Talvez você encontre outro porto. Talvez ao invés disso, você encontre um muro de arrimo, mas vale lembrar de que tempestades também destroem muros. Talvez você se dê conta de que precisava de idas e vindas para ter certeza do que queria, mas só percebeu isso quando não tinha mais onde ancorar e a embarcação afundou.

Será que você teria peito para nadar até a Bahia para conseguir o que quer, o que precisa? Essa é a pergunta que a maioria prefere não precisar responder.

Algumas pessoas podem achar estranho, mas a maioria dos homens com esse tipo de comportamento são mais velhos, mais maduros, que precisam ter o ego afagado, sentir que ainda são desejados, que existe pelo menos uma pessoa no mundo que os ama incondicionalmente e que não é a sua mãe. O problema é que são egoístas demais para perceber que amor, qualquer tipo de sentimento, em qualquer tipo de relação existe apenas um caminho, mas ele é de mão dupla.

segunda-feira, 2 de março de 2009

DEXTER

Obviamente já ouviram a frase "não largar o osso". Normalmente, essa frase é utilizada quando não largar o osso significa usufruir de algo mesmo quando a carne já se foi, mas não largar o osso sem provar sequer um naco de carne é algo no mínimo estranho.
Dexter alimentou por meses as fantasias de uma mulher ardente, de coração puro, que faria por ele qualquer loucura. Dexter passou meses prendendo a atenção dessa mulher, manipulando seus desejos, prometendo a ela o céu em algumas horas. Dexter jamais cumpriu o prometido.
Dexter é um cara estranho. Inteligente ao extremo, compenetrado, sério, responsável, sagaz, apaixonado por seus ideais. Tem um fogo intenso que guarda para ser compartilhado apenas virtualmente. Dexter se sente incomodado em ter algo que muitos almejam. Dexter não gosta de ser apreciado como homem. Aparentemente, tudo o que faz Dexter feliz é ter sucesso profissional, passar horas acordado com a cara enfiada no trabalho. Dexter gosta de ter o ego massageado quando sabe que é desejado. Dexter teme deixar o desejo vir à tona. Dexter não gosta de ser tocado de verdade. Dexter está simplesmente deixando o tempo passar. Vejo para Dexter um futuro solitário. Mas talvez seja exatamente assim que Dexter se sinta feliz, porque só há duas coisas que Dexter realmente ama: Dexter e a tecnologia.